O presidente eleito Jair Bolsonaro voltou a falar sobre a polêmica envolvendo o programa “Mais Médicos”, que sofreu um abalo, após Cuba anunciar a retirada de seus profissionais do Brasil.
“No tocante a essa qüestão, não acredito que Cuba lance uma medida dessa natureza (retirar os médicos), então quero ver Cuba lançar”.
Questionado se não se precipitou ao anunciar condições para que os médicos cubanos continuassem no programa, Bolsonaro declarou que “se Cuba quer levar os médicos de volta, não tem culpa eu, porque o contrato é bilateral e tem que ter anuência das duas partes. É como se eu ti pedisse para levar uma cunhada minha no centro, mas no meio do trajeto eu mudasse o destino. Não pode haver uma regra diferente para os cubanos, porque, como dizem na minha terra, cachorro que late em água, late em terra”.
Bolsonaro também declarou que, para melhor atender as comunidades interioranas, vai priorizar a contratação de profissionais capacitados para atuarem em várias áreas da medicina.
“As vezes o cidadão tá com dor de dente e vai no ginecologista, que não consegue resolver o problema. Do mesmo jeito que as vezes o cara está com ebola, por exemplo, e, para não ficar sem ser atendido por um médico, acaba tendo que fazer exame de próstata só para não dar viagem perdida. Então vamos contratar médicos polivalentes, iguais jacarés, como dizemos no exército; que na água nada e no seco anda.”
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