SÃO PAULO – Com o justíssimo propósito de incluir os excluídos que até então se encontravam desprovidos de inclusão social no meio da sociedade brasileira, a Comissão Permanente do Vestibular da Universidade de São Paulo anunciou na tarde de hoje que adotará política de cotas para composição da banca que avaliará a cor dos candidatos cotistas eventualmente aprovados para ingressar naquela instituição.
A banca elaborou critérios objetivos, como por exemplo, reprovar todo e qualquer candidato de cor salmão, alaranjado e rosa claro, mas a discussão sobre a definição de cada cor pode gerar polêmica.
Isso porque a banca incluirá entre seus quadros 20% de membros com daltonismo.
“Achamos que a inclusão de daltônicos para a banca que avaliará a cor dos candidatos é justa, pois inclui essa minoria, atualmente muito minoritária em nosso país, de modo a conferir mais inclusão”, explicou o idealizador da proposta.
Ele afirmou também que “o conceito de cor varia de pessoa pra pessoa. O que é verde pra mim, pode ser vermelho pra você. Não lembra do caso do vestido que era vista de cores diferentes conforme a pessoa? É como a insondável coisa em si de Kant, que vista sob óticas diferentes, pode ter vários significados”, filosofou.
E a cota para os deficientes visuais (cegos)? Por quê eles devem ser discriminados?
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Albinos serão enquadrados como “brancos” ou como “sem cor definida”?
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