Uma ocorrência policial, registrada na 35425ª Delegacia de Polícia Civil da cidade de Lapão Roliço dividiu a opinião de juristas e ativistas GLS na manhã de hoje.
Uma lésbica – ou seja, uma mulher desconstruída que não se submete aos desmandos do patriarcado falocentrista conservador – foi presa em flagrante delito após coçar o saco em público.
Ao ser abordada por uma volante da polícia que transitava no local, questionou ter sido autuada, uma vez que pensou que a voz de prisão dada à sua pessoa seria pelo crime de atentado ao pudor.
“Os caras ali tudo coçam o saco e só eu vou ser presa, por quê?”, questionou.
O Cabo que comandava a operação, no entanto, redarguiu que “a prisão se dava não pelo fato de simplesmente coçar as bolas, mas pelo fato de inexistirem bolas entre as pernas daquela que protagonizou a coçada, ato este que certamente poderia induzir alguém a erro, de modo a permitir que a flagranteada auferisse vantagem indevida”, conforme restou consignado no auto de prisão em flagrante.
Movimentos sociais taxaram a prisão como “homolesbotransfóbica” e realizaram um protesto que começou pacífico, mas terminou em depredação por conta de uma minoria infiltrada.
Juristas se dividiram a respeito do ocorrido, havendo os mais conservadores afirmado que agiu bem a polícia, ao passo que setores mais progressistas do mundo jurídico afirmaram que o crime é impossível, “pois coçar bolas inexistentes é impropriedade absoluta do meio”.
“setores mais progressistas do mundo jurídico afirmaram que o crime é impossível, “pois coçar bolas inexistentes é impropriedade absoluta do meio”.” kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk deveras, travesti coçar saco é o mesmo que o corinthians levantar a taça da libertadores de 2000
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Interessante foi a pesquisa jurídica para buscar os institutos e termos próprios, como “crime impossível”, “restou consignado” e “auferisse vantagem indevida”, além de “impropriedade absoluta do meio”, ou seja, você não pode disparar um tiro mortal com um revólver de brinquedo. Muito bom!!
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