“A história acontece como tragédia e se repete como farsa”. Com esta frase do camarada Karl Marx, Aurélio Buenos Dias de la Silva inicia a apresentação do chamado “Quilombo de los desertores de la isla”.
O “quilombo”, como é chamado por seus moradores, reúne atualmente 54 médicos cubanos desertores do programa “Mais Médicos”.
“Nosotros tivemos que desertar de la mission porque las condiciones eran mucho dificiles”, afirmou Aurélio.
Ele explica que segundo critérios do próprio Ministério do Trabalho, a condição dos médicos cubanos no Brasil pode ser considerada como análoga a de escravos.
“Salimos de Cuba acreditando que ca serian respeitados los derechos humanos. Pero acabamos descobriendo que la presidente de Brasil tambien es una porra de una comunista”, lamentou.
O quilombo, cuja localização é sigilosa, recebe novos desertores fugidos a cada dia.
As autoridades brasileiras, no entanto, já estão tomando providências para por fim ao que chamam de “aberração ética, cognitiva e histórica”.
Segundo declarou o ministro do interior: “Não vamos tolerar nenhum traidor da revolução querendo dar uma de Zumbi dos Palmares”.
O fato pode ter um aspecto positivo. Novamente precisaremos de capitães-do-mato, ocupação que pode absorver alguns dos trabalhadores que perderam seus empregos na indústria e no setor de serviços com a atual recessão econômica. Por falar nisso: Quanto estão pagando por cada cubano recapturado ?
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