Em uma assembleia geral da Marcha das Vadias, ocorrida na manhã de hoje, ficou deliberado que o termo “ordinária”, comumente proferido pelo pensador brasileiro Cumpade Washington, deve ser considerado ofensivo e, por este motivo, aquele que o profere deverá responder criminalmente.
No referido evento, nossa reportagem foi recepcionada por duas ativistas seminuas com os corpos pintados com frases do tipo “sexo anal contra o capital”.
Antes mesmo de dar bom dia, referidas cidadãs gentilmente advertiram a equipe de reportagem – composta só de homens do sexo masculino – que todos éramos “estupradores em potencial” uma vez que presumiram que todos éramos portadores de piroca.
“Prefiro uma boa bronha a cometer um crime e mesmo que pretendesse protestar contra o “capital” , não encararia as interlocutoras, pelo fato de serem dois tribufus do caralho.”, disse o nosso repórter a uma das manifestantes.
Após o esclarecimento acima, a reportagem teve acesso liberado à sucursal do inferno, onde se discutia pauta de tão relevante teor social.
Em manifestação unânime, várias integrantes da Marcha das Vadias afirmaram que “o termo ‘ordinária’ é muito ofensivo, pois reforça o estereotipo contra as mulheres. A mulher não é um objeto. Pensamos até em fazer uma suruba em protesto contra a propaganda”, declarou Sara Inverno.
Ela declarou também que “não é pelo fato de eu ser vadia que vou admitir ser chamada de ordinária”.
Para ela, “é preciso avançar muito, proibindo, por exemplo, a nudez no carnaval. Fizemos até um protesto nuas contra a nudez”, informa.
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